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Amém Irmão

Trabalho multimídia desenvolvido em parceria com Dan Rojas

O "Amém, Irmão" trata-se de um projeto multimídia formado por quatro trabalhos que se desdobram um no outro a partir da linha guia da transformação e comunicação contínua entre som e imagem. São eles: Uma música, uma videoarte, uma escultura e uma performance realizada como ativação do espaço. 

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Foi realizado durante o projeto de extensão do PPGCINEAV da UNESPAR chamado LAB.LEIA que durou entre o fim de 2023 até a metade de 2024 e culminou na exposição "Fogo-Fátuo e Azul" na galeria de exposição da EMBAP em Curitiba. Fica aqui um agradecimento também aos participantes do Lab.Leia e seus idealizadores: Vitor Droppa, João Miguel Santana, Giovanni Comodo e Fábio Noronha.

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O projeto também é uma interlocução entre o trabalho de dois amigos que sempre tiveram interesses em comum, ambos músicos por natureza e pesquisadores das artes visuais, que encontraram nesse momento um escape para poder conectar seus trabalhos de uma forma que só aquele momento permitiu.

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Vídeo e Música

Tudo começou com um alinhamento de duas circunstâncias específicas: Já vínhamos conversando sobre um projeto de pesquisa sobre formas possíveis de transformação de imagem para som e vice-versa e também sobre colaboração musical.

Dan estava para lançar seu novo trabalho musical e me chamou para co-produzir um dos sons. Nessa hora surgiu o edital no Lab.Leia e não tivemos dúvidas, juntamos as duas coisas que estávamos conversando e  surgiu o "Amém.Irmão", claro, depois de todo um processo louco e muito massa de mais de seis meses de conversas e desdobramentos. 

Se íamos tratar da transformação de música e de som, nada melhor que começar pela música que já estávamos fazendo juntos e o primeiro desdobramento foi a videoarte, que conceitualizamos juntos como todos os dedobramentos, mas que Dan Executou. 

Escultura

O próximo desdobramento foi a escultura, que foi executada por mim. 

A pesquisa começou pensando em uma representação visual de som: o espectograma que usamos pra analisar as ondas musicais de forma visual em softwares de edição musical. A partir daí, transformei isso em desenho e o processo foi se revelando. 

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Eu estava mirando em um objeto tridimensional, então essa versão do espectograma como uma espécie de topografia me permitiu olhar para as linhas como se fossem divisões de níveis. Então projetei um tipo de relevo a ser construído. 

Construí então em 6 placas, criando uma peça de 1,08 m por 1,92 m, suspensa afastada cerca de 30 cm da parede, reforçando sua posição enquanto escultura.

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A performance

Em algumas ativações da obra por meio de performance, realizadas na abertura da exposição e em mais algumas ocasiões, o vídeo foi projetado sobre a escultura (utilizando-a como tela) e nós interagimos com as projeções utilizando nossos corpos, roupas brancas e um pano branco, criando uma sobreposição de projeções, imagens, sombras e suportes, reforçando as conexões entre os desdobramentos de uma mesma ideia.

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